Foto: Edu Garcia/Uol.
Na noite deste domingo, 12, a Rede TV e a Folha de São Paulo realizaram o primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República. Pelo menos o primeiro com a presença de todos os favoritos à vaga no Palácio do Planalto. O que se viu mesmo foi uma disputa, no mínimo, entediante. Entre troca de acusações e propostas absurdas, o perfil apresentado no debate e o velho "lenga lenga" do horário eleitoral gratuito foi mantido. Por um lado, a candidata do PT, Dilma Roussef, furtando-se, às vezes, dos ataques desesperados do candidato do PSDB José Serra que ,em todo os quatro blocos do debate, insistia em exaltar a sua experiência e "história" política, além de tentar relacionar o escândalo da quebra do sigilo fiscal de membros de sua família a uma estratégia política do partido do Governo. Marina Silva, do PV, cobrou dos eleitores um segundo turno, enquanto Plínio de Arruda, do PSOL, foi o "fanfarrão" da noite, já que, entre os quatro, pode ser considerado um azarão. Preocupou-se apenas em exaltar a sigla de seu partido e não em apresentar propostas concretas ou, no mínimo, competitivas.
Ao final, no balanço feito com eleitores simpatizantes e indecisos ( convidados pela emissora ), Marina Silva e Dilma Rousseff foram apontadas como as preferidas, enquanto Plínio de Arruda viveu um paradoxo: foi considerado o "destaque" ( talvez devido à falta de compromisso e a preocupação em ganhar eleitores, mas sim o prêmio de "Mister Simpatia" da noite ), bem como o "pior" entre os quatro. Serra não recebeu votos.
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