No dia 04 de outubro de 1910, foi fundada a Companhia União dos Refinadores. O objetivo de seus fundadores era tornar o comércio do açúcar mais lucrativo e garantir ao mercado um produto de melhor qualidade. A atitude dos irmãos italianos Giuseppe e Nicola Puglise Carbone transformou a marca União na líder de mercado até os tempos atuais. E tudo começou com uma atitude. E por que me reportar a um fato histórico deste? Já irão entender.
O agrupamento de indivíduos que têm o mesmo objetivo, e que se utilizam de ações conjuntamente elaboradas, uniformes e organizadas, para protestarem diante de uma situação que não aceitam, usam, na maioria das vezes, em seu "front" a expressão: A União faz a Força. E veio um engraçadinho e acrescentou: "...e o açúcar também." Mas isso também não vem ao caso.
O ponto principal de toda essa explicação resume-se à palavra atitude. De acordo com o Dicionário Aurélio atitude é:
s.f. Jeito, posição do corpo: atitude graciosa. / Fig. Exteriorização de um intento ou propósito: atitude hostil. / Norma de proceder, comportamento.
Na noite de terça, 09, acadêmicos do curso de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, recusaram-se a fazer a avaliação da disciplina de Webjornalismo, do Professor Mestre Alfredo Costa, que encontrava-se em viagem e deixou encarregada uma aluna da mesma turma para aplicar a prova. O que provocou indignação e recusa da turma à aplicação da avaliação foi que alguns alunos estavam isentos, anistiados, poupados, gratificados ( e muitos outros adjetivos que foram dados à atitude do mestre ) desta avaliação, sob a justificativa que estes teriam entrevistado o Grupo de Rock Angra, que apresentou-se no último sábado, 05, na Arena do Porto do Baé, em Barra do Garças. Além disso, outros acadêmicos também ficaram isentos por terem expostos seus trabalhos no congresso da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação - Intercom, que foi realizado entre os dias 27 e 29 de maio, na cidade de Goiânia. O que se questionou não foi a isenção dos colegas, mas o tratamento desigual dado à maioria. "Fica muito fácil ir e entrevistar alguém e garantir uns pontinhos..." alegou Heloisa Helena, uma das acadêmicas do curso. Os alunos, indignados, redigiram e assinaram, também, um documento que foi entregue à Professora Ana Maria, responsável pelo Instituto de Ciências Humanas e Sociais-ICHS.
Mas, e o que têm essas duas histórias em comum? Só penso em um personagem: o açúcar. Ele é o principal produto da Marca União no quesito qualidade. É por causa dele que os brasileiros se deliciam com as boas coisas da vida ( doces, guloseimas, o cafezinho, etc...). Não fosse pelo açúcar, talvez estivéssemos privados de muitas "delícias". É por "ele" também que muitas formiguinhas se esforçam para alimentar a sua comunidade. Um trabalho árduo e em conjunto. Onde tem açúcar, tem formiga, isso vocês já perceberam. Todas juntas, unidas, coesas e com um mesmo objetivo: a busca da "qualidade", ou melhor, do açúcar.
“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” ( Bezzerra de Menezes )
Ótima comparação China, o que é absolutamente verdade. Como sugere o livro "quem mecheu no meu queixo" não podemos nos acomodar e nos coformar com pouco, deixar que nos tratem como se fôssemos asnos que e aceitamos qualquer situação. Uma hora temos que dizer "basta". Fico muio feliz por nossa colega Heloísa Helena ter tido tamanha coragem e ousadia, e, muito mais feliz pela turma (pela primeira vez na história do curso) estar UNIDA em prol de um mesmo ideal. Chega de ir para faculdade e não entrar na sala, pela aula estar "chata" e "inútil"... chega de comentários como: "não sei que que eu vim fazer aqui" ou "podia ter ficado em casa". Sair de casa para fazer resumo de textos e ver aquelas, segundo eles, "transparências" ou ficar na cantina fofocando... Ver nosso curso sendo esfaquiado pelas costas pelo próprio coordenador que diz: "não menina, faz letras mesmo, os professores de jornalismo serão só aqueles que já se aponsetaram, que não querem mais trabalhar e já estão cansados..." (o que não é verdade!) Não temos sequer um livro na biblioteca (o curso de direito que é mais novo que jornalismo na universidade já tem) não temos laboátorio, a sala cheia de computador que tem não funciona... e por ai vai!!! Agora é a hora de fazermos algo para quando pegarmos nosso diploma termos a certeza de que valeu a pena!
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