BRASÍLIA E RIO - A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/09, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que exige diploma de curso superior de jornalismo para exercer a profissão. A matéria precisa ser votada no plenário do Senado antes de ir para a Câmara.
A PEC foi acolhida na CCJ com emendas do relator, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). De acordo com o texto aprovado, a profissão de jornalista deve exclusiva de quem é formado em jornalismo, cujo exercício será definido em lei.
A regra é facultativa ao colaborador - aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado à sua especialização. A exigência do diploma não é obrigatória para aquele que comprovar o efetivo exercício da profissão ou para jornalistas provisionados (os que não têm diploma em jornalismo, mas obtiveram registro por terem sido contratados por empresa jornalística em município onde não há curso específico).
Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a obrigatoriedade do diploma . Um dos argumentos é o de que legislar sobre o assunto seria uma tentativa de restrição da liberdade de expressão, prevista na Constituição.
Fonte: O Globo em 02/12/2009
Blog do China
Espaço para prática da disciplina de Webjornalismo
UFMT- Campus do Araguaia
( atualizado semanalmente )
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sábado, 5 de dezembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
RECOMEÇAR - Carlos Drummond de Andrade
Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e
necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...
Chorou muito?
foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...
Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal
Um corte de cabelo arrojado...diferente?
Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender a
pintar...desenhar...dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio...
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.
Tá se sentindo sozinho?
besteira...tem tanta gente que você afastou com o
seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis...
o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.
Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos
desafios.
Onde você quer chegar?
ir alto...sonhe alto... queira o
melhor do melhor... queira coisas boas para a vida...
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...
se pensamos pequeno...
coisas pequenas teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
joga fora tudo que te prende ao passado... ao mundinho
de coisas tristes...
fotos...peças de roupa, papel de bala...ingressos de
cinema, bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...
" Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura."
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
DESABAFO: O quanto vale uma pessoa?
Talvez, se pudéssemos mensurar o valor de uma pessoa, não seriam balanças comuns que usaríamos, mas a opinião daqueles que a cercam. E essa balança de opinião tende a ser manipulada pelos olhos. Vou explicar: você já atentou o quanto pessoas que encontram-se financeiramente bem, são bajuladas e bem criticadas ? Não? Então, precisa abrir os olhos.
Por outro lado, a opinião pública tende a “matar” aquele que não se enquadra no perfil anteriormente descrito. E aquela velha máxima me vem à cabeça: “o indivíduo vale o quanto pesa”.
Eu, particularmente, experimentei isso “na pele” quando trabalhava em um órgão público federal. Tapinhas nas costas, apertos de mão, saudações entusiásticas de pessoas que eu nem conhecia, e tantas outras formas de “rasgação de seda” que iam me massageando o ego, que fui levado por uma corrente de soberba.
Quando ocorreu o meu afastamento deste serviço público, notei claramente que não só fui ignorado, mas também repelido totalmente de alguns círculos sociais.
As pessoas ( aquelas dos tapinhas nas costas e saudações ) se escondiam ou desviavam o caminho para não terem o desprazer de falsamente cumprimentar-me.
Aliada à decepção caminha a frustração, quando você espera a sinceridade numa relação. Confiança, consideração, apoio, são características ausentes em certas situações de nossas vidas. No entanto, servem para o nosso crescimento e amadurecimento.
Nunca espere nada de ninguém, a não ser de você mesmo. As pessoas são suscetíveis às mudanças de opinião rapidamente e, em algum momento, vão magoá-lo. Aprenda isso, erga a cabeça e siga em frente, porque a única pessoa capaz de detê-lo de ser feliz, é só você mesmo.
""Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar."" ( O menestrel - William Shakeaspeare )
Por: Adilson Barbosa ( Chin@ ) 2º semestres de Comunicação Social – Jornalismo UFMT
Por outro lado, a opinião pública tende a “matar” aquele que não se enquadra no perfil anteriormente descrito. E aquela velha máxima me vem à cabeça: “o indivíduo vale o quanto pesa”.
Eu, particularmente, experimentei isso “na pele” quando trabalhava em um órgão público federal. Tapinhas nas costas, apertos de mão, saudações entusiásticas de pessoas que eu nem conhecia, e tantas outras formas de “rasgação de seda” que iam me massageando o ego, que fui levado por uma corrente de soberba.
Quando ocorreu o meu afastamento deste serviço público, notei claramente que não só fui ignorado, mas também repelido totalmente de alguns círculos sociais.
As pessoas ( aquelas dos tapinhas nas costas e saudações ) se escondiam ou desviavam o caminho para não terem o desprazer de falsamente cumprimentar-me.
Aliada à decepção caminha a frustração, quando você espera a sinceridade numa relação. Confiança, consideração, apoio, são características ausentes em certas situações de nossas vidas. No entanto, servem para o nosso crescimento e amadurecimento.
Nunca espere nada de ninguém, a não ser de você mesmo. As pessoas são suscetíveis às mudanças de opinião rapidamente e, em algum momento, vão magoá-lo. Aprenda isso, erga a cabeça e siga em frente, porque a única pessoa capaz de detê-lo de ser feliz, é só você mesmo.
""Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar."" ( O menestrel - William Shakeaspeare )
Por: Adilson Barbosa ( Chin@ ) 2º semestres de Comunicação Social – Jornalismo UFMT
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
A expectativa de ser e fazer notícia.
Há aproximadamente um ano, iniciamos um desafio recheado de expectativas. Se boas ou ruins, elas nos impulsionaram a trilhar e buscar o conhecimento. Voluntária ou involuntariamente, cada um se via como o protagonista de uma história utópica: fazer “o jornalismo” certo.
O primeiro passo foi ingressar nas fileiras acadêmicas de uma Universidade Federal. O segundo, e não menos desafiador, foi conhecer e compartilhar experiências com pessoas totalmente diferentes, em nível intelectual, conhecimento cognitivo, e outros.
Compartilhamos momentos únicos de descobrimento dessa complexa área que é a comunicação e percebemos que somos pluralmente interligados e alienados nesta aldeia global do Sr. Marshall Macluhan.
Superamos desafios, e não foram poucos, na tentativa de levar adiante esse pioneiro curso, tão observado e cobrado pela sociedade.
Estamos encerrando o primeiro ano. O primeiro passo foi dado e, ao olhar para trás tenho a convicção de que tudo está valendo a pena.
“Não fiquei com medo de ver o mar, mas sou cauteloso em navegar em suas ondas”
Por: Adilson Barbosa ( Chin@ )- 2º semestre Comunicação Social-Jornalismo UFMT
O primeiro passo foi ingressar nas fileiras acadêmicas de uma Universidade Federal. O segundo, e não menos desafiador, foi conhecer e compartilhar experiências com pessoas totalmente diferentes, em nível intelectual, conhecimento cognitivo, e outros.
Compartilhamos momentos únicos de descobrimento dessa complexa área que é a comunicação e percebemos que somos pluralmente interligados e alienados nesta aldeia global do Sr. Marshall Macluhan.
Superamos desafios, e não foram poucos, na tentativa de levar adiante esse pioneiro curso, tão observado e cobrado pela sociedade.
Estamos encerrando o primeiro ano. O primeiro passo foi dado e, ao olhar para trás tenho a convicção de que tudo está valendo a pena.
“Não fiquei com medo de ver o mar, mas sou cauteloso em navegar em suas ondas”
Por: Adilson Barbosa ( Chin@ )- 2º semestre Comunicação Social-Jornalismo UFMT
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Dor : Prancha ou Trampolim: o que vai ser ?
"A dor é temporária. Ela pode durar um minuto, ou uma hora, ou um dia, ou um ano, mas finalmente ela acabará e alguma outra coisa tomará o seu lugar. Se eu paro, no entanto, ela dura para sempre."
(Lance Armstrong)
Fico a me questionar qual o real sentido da palavra Dor....
E confesso que os vários entendimentos acerca desta incógnita da psiqué humana me levam a acreditar que ela é a responsável pelo nosso amadurecimento, e evitá-la seria um erro.
Senão, como explicar as diferentes reações aos acontecimentos que causam algum tipo de dor ou transtorno?
Aqueles que sucumbem a este sentimento, entram em depressão, desespero, desenvolvem traumas e tantas outras manifestações negativas que em nada acrescentam.
Por outro lado, os que vêm o lado positivo da dor, de uma forma geral, proporcionam uma reviravolta em suas vidas e nas dos outros.
Dor...então este sentimento pode determinar sucesso ou fracasso ?
Definitivamente, acredito que sim. Mas, isso vai depender de um simples gesto. Uma decisão entre seguir ou se entregar.
Isso não significa que decidir avançar e não se entregar vá extingui-la, mas pode amenizá-la.
Você pode decidir seu destino a partir da dor: pode ser a prancha para cair em um oceano profundo ou o trampolim para você impulsionar e alçar vôos mais altos. Só depende de você...
(Lance Armstrong)
Fico a me questionar qual o real sentido da palavra Dor....
E confesso que os vários entendimentos acerca desta incógnita da psiqué humana me levam a acreditar que ela é a responsável pelo nosso amadurecimento, e evitá-la seria um erro.
Senão, como explicar as diferentes reações aos acontecimentos que causam algum tipo de dor ou transtorno?
Aqueles que sucumbem a este sentimento, entram em depressão, desespero, desenvolvem traumas e tantas outras manifestações negativas que em nada acrescentam.
Por outro lado, os que vêm o lado positivo da dor, de uma forma geral, proporcionam uma reviravolta em suas vidas e nas dos outros.
Dor...então este sentimento pode determinar sucesso ou fracasso ?
Definitivamente, acredito que sim. Mas, isso vai depender de um simples gesto. Uma decisão entre seguir ou se entregar.
Isso não significa que decidir avançar e não se entregar vá extingui-la, mas pode amenizá-la.
Você pode decidir seu destino a partir da dor: pode ser a prancha para cair em um oceano profundo ou o trampolim para você impulsionar e alçar vôos mais altos. Só depende de você...
Por: Adilson Barbosa ( Chin@ ) - 2° Semestre Comunicação Social - Jornalismo
UFMT/ BARRA DO GARÇAS
sábado, 21 de novembro de 2009
FENAJ pedirá esclarecimentos sobre decisão do STF contra o diploma
Retirada da pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado desta quarta-feira, a PEC 33/09, que reinstitui a exigência de diploma para o exercício do Jornalismo, irá à votação no dia 25 de novembro. A FENAJ entrará com embargos declaratórios até sexta-feira (20) sobre o acórdão com a decisão do STF. Para a próxima semana, a FENAJ se reunirá com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma para tratar da tramitação das PECs no Congresso Nacional, e com o ministro do Trabalho, Carlos Luppi, para abordar procedimentos quanto à emissão do registro profissional.Incluída na pauta da CCJC desta quarta-feira, a PEC 33/09 foi retirada por solicitação de seu autor, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE). A matéria voltará à pauta no dia 25 de novembro. Valadares considerou que na sessão da próxima semana haverá condições mais favoráveis para a aprovação da PEC.Também na próxima semana a FENAJ se reunirá com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma e com os proponentes das propostas que tramitam na Câmara e no Senado. Um dos objetivos é discutir a composição da Comissão Especial a ser criada para agilizar a tramitação das matérias e buscar junto ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB/SP), sua instalação. Na reunião será discutida, também, a possibilidade de fusão das duas propostas para que possam ser analisadas e votadas em sessão conjunta da Câmara e Senado.Excessos e omissõesNesta segunda-feira dirigentes da FENAJ e do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo reuniram-se com o advogado João Roberto Pizza Fontes, que representa as duas entidades junto ao STF. Com a publicação do acórdão sobre a decisão do STF na semana passada, expira nesta sexta-feira (20) o prazo de cinco dias para apresentação de embargos.Sérgio Murillo de Andrade, presidente da FENAJ, adianta que as entidades farão vários pedidos de esclarecimentos, pois em sua avaliação o texto do acórdão contém “excessos e omissões”. Segundo ele, um dos excessos flagrantes é a conclusão de que a criação de um Conselho Federal de Jornalistas seria inconstitucional por ferir a liberdade de expressão. "O STF, escandalosamente, foi além do que as próprias empresas pediram no recurso", protesta.Segundo ele, o texto também deixa dúvidas sobre a emissão do registro profissional da categoria. “Pelo que o acórdão leva a entender, até o registro profissional de jornalista pode ser considerado inconstitucional e inibidor da sagrada e inquestionável liberdade de empresa”. Para tratar desta questão, a FENAJ tem reunião agendada com o ministro Carlos Luppi, na próxima terça-feira (25), às 17h. Após o julgamento do STF, o Ministério do Trabalho e Emprego suspendeu uma série de procedimentos relativos à emissão do registro profissional de Jornalista, aguardando a publicação do acórdão para esclarecimentos de como atuar no caso. Como os representantes de vários Sindicatos da categoria estarão em Brasília para acompanhar a votação na CCJ do Senado, o objetivo de Sérgio Murillo é levá-los também para a audiência com o ministro. “Se até o Ministério tem dúvidas sobre o registro, imagine o tamanho da dúvida entre nós”, exclama.Vida realMuito gente ainda acredita que a polêmica que envolve o diploma para jornalista trata-se exclusivamente de um debate sobre ideais liberais e sobre liberdades individuais. Uma prova da ingenuidade: Por uma questão política, os empresários de comunicação do Paraná insistem em retirar a exigência do diploma da Convenção Coletiva de Trabalho dos jornalistas. Foi o que revelou o representante dos dois sindicatos patronais, o advogado Roberto Santiago, durante a quarta rodada de negociações, que aconteceu ontem (17/11) na sede do Sindicato dos Jornalistas.A posição dos donos dos veículos paranaenses explicita o que eles realmente desejam com a queda do diploma: desregulamentação da profissão e precarização das relações trabalhistas. Além disso, a intransigência dos empresários na mesa de negociação é bem diferente da postura que adotaram publicamente, quando se comprometeram em seguir contratando jornalistas profissionais. Prova da falta de compromisso com a qualidade da informação dá o maior grupo de comunicação do estado, a RPC, que, de forma oportunista, abriu um “cursinho” Talento Jornalismo para não-diplomados na área.“Essa é a vida real”, diz o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Paraná, Márcio Rodrigues. “O Supremo vive em uma ilha da fantasia e não tem dimensão do estrago que fez na organização da nossa profissão”, protesta. O Sindicato está convocando seus associados para dizer “não” à proposta patronal na assembléia marcada para a próxima semana.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Unicamp: medicina, arquitetura e comunicação são os cursos mais concorridos do vestibular 2010
Da RedaçãoEm São Paulo
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) divulgou nesta segunda-feira (19) a relação dos cursos mais procurados do vestibular 2010: medicina é o curso mais concorrido, com quase 10 mil candidatos, resultando em quase 90 candidatos por vaga. Ao todo, o vestibular 2010 tem 55.475 inscritos.
Em seguida, vêm as carreiras de medicina na Famerp (62,5 c/v), arquitetura e urbanismo (60,3 c/v), comunicação social e midialogia (37,9), ciências biológicas - integral (35,1 c/v), engenharia química - integral (31,9 c/v), farmácia (30,2 c/v), engenharia de produção (28,2 c/v), engenharia civil (27,4 c/v) e ciências econômicas - integral (24,5 c/v). Segundo a Unicamp, o vestibular 2010 teve 12,5% mais candidatos que o processo seletivo passado, em que foram registrados 49.322 inscritos. O recorde anterior havia ocorrido no ano de 2005, com 53.756 candidatos. Para esse ano, são oferecidas 3.444 vagas, distribuídas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp (Faculdade de Medicina e Enfermagem de São José do Rio Preto).A relação candidatos por vaga (c/v) geral passou de 14,4 no ano anterior para 16,1 nesta edição.
Primeira faseOs locais de prova da primeira fase serão divulgados em 5 de novembro. A prova da primeira fase acontece no dia 15 de novembro e será composta de uma redação e 12 questões gerais dissertativas das seguintes disciplinas: ciências biológicas, física, geografia, história, matemática, e química.O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009 não será contado na primeira fase do vestibular 2010. O prazo para uso do exame seria incompatível com as novas datas do Enem 2009, que será aplicado em 5 e 6 de dezembro. Segundo a Comvest (Comissão Permanente para os vestibulares), o campo do Enem na inscrição será ignorado. A nota do Enem poderia contar para a prmeira fase do vestibular, valendo até 20% do exame. Os organizadores do vestibular dizem que o impacto da perda do Enem não será muito grande.
Segunda faseA lista de convocados para a segunda fase e os locais de prova serão divulgados em 16 de dezembro.Essa etapa será realizada entre os dias 10 e 13 de janeiro de 2010 e terá oito provas (duas por dia): I - língua portuguesa e literaturas de língua portuguesa e ciências biológicas; II - história e química; III - física e geografia; IV - língua inglesa e matemática.As provas de aptidão para os cursos de arquitetura e urbanismo, artes cênicas, artes visuais, dança e música serão realizadas em Campinas, de 18 a 21 de janeiro de 2010.A lista de convocados em primeira chamada será divulgada em 4 de fevereiro de 2010. Outras informações podem ser obtidas no site da Unicamp.
Da RedaçãoEm São Paulo
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) divulgou nesta segunda-feira (19) a relação dos cursos mais procurados do vestibular 2010: medicina é o curso mais concorrido, com quase 10 mil candidatos, resultando em quase 90 candidatos por vaga. Ao todo, o vestibular 2010 tem 55.475 inscritos.
Em seguida, vêm as carreiras de medicina na Famerp (62,5 c/v), arquitetura e urbanismo (60,3 c/v), comunicação social e midialogia (37,9), ciências biológicas - integral (35,1 c/v), engenharia química - integral (31,9 c/v), farmácia (30,2 c/v), engenharia de produção (28,2 c/v), engenharia civil (27,4 c/v) e ciências econômicas - integral (24,5 c/v). Segundo a Unicamp, o vestibular 2010 teve 12,5% mais candidatos que o processo seletivo passado, em que foram registrados 49.322 inscritos. O recorde anterior havia ocorrido no ano de 2005, com 53.756 candidatos. Para esse ano, são oferecidas 3.444 vagas, distribuídas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp (Faculdade de Medicina e Enfermagem de São José do Rio Preto).A relação candidatos por vaga (c/v) geral passou de 14,4 no ano anterior para 16,1 nesta edição.
Primeira faseOs locais de prova da primeira fase serão divulgados em 5 de novembro. A prova da primeira fase acontece no dia 15 de novembro e será composta de uma redação e 12 questões gerais dissertativas das seguintes disciplinas: ciências biológicas, física, geografia, história, matemática, e química.O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009 não será contado na primeira fase do vestibular 2010. O prazo para uso do exame seria incompatível com as novas datas do Enem 2009, que será aplicado em 5 e 6 de dezembro. Segundo a Comvest (Comissão Permanente para os vestibulares), o campo do Enem na inscrição será ignorado. A nota do Enem poderia contar para a prmeira fase do vestibular, valendo até 20% do exame. Os organizadores do vestibular dizem que o impacto da perda do Enem não será muito grande.
Segunda faseA lista de convocados para a segunda fase e os locais de prova serão divulgados em 16 de dezembro.Essa etapa será realizada entre os dias 10 e 13 de janeiro de 2010 e terá oito provas (duas por dia): I - língua portuguesa e literaturas de língua portuguesa e ciências biológicas; II - história e química; III - física e geografia; IV - língua inglesa e matemática.As provas de aptidão para os cursos de arquitetura e urbanismo, artes cênicas, artes visuais, dança e música serão realizadas em Campinas, de 18 a 21 de janeiro de 2010.A lista de convocados em primeira chamada será divulgada em 4 de fevereiro de 2010. Outras informações podem ser obtidas no site da Unicamp.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Adiada a votação da PEC, mobilização deve continuar
Ao contrário do que se esperava, o relatório da PEC do diploma não foi votado nesta quarta-feira pelos membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara Federal. A votação foi remarcada para quarta, dia 28.
A mobilização da categoria para sensibilizar os parlamentares continua sendo a prioridade da Fenaj e dos sindicatos de jornalistas de todo o país. Afinal, o esforço em contrário pela manutenção da decisão do STF que extinguiu a exigência do diploma de Jornalismo tem movimentado representantes do pensamento empresarial de comunicação nos últimos dias.
Nas duas audiências na Câmara e uma no Senado que antecederam a do dia 15 deste mês, promovida pela CCJC, os representantes de entidades empresariais de comunicação não compareceram. Percebendo a ampliação dos apoios parlamentares à restauração da exigência do diploma, marcaram presença na semana passada. A principal pérola do esforço de influenciar a apreciação da PEC 386/09 na CCJC foi o artigo Diploma de jornalista: uma questão já decidida, assinado pela presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Judith Brito, amplamente divulgado por diversos veículos de comunicação nesta terça-feira, dia 20.
No site Comunique-se, que registrou ao final, em negrito e itálico, que “este é um artigo com a opinião do autor e não traduz o pensamento do Comunique-se”, havia um anúncio ao lado do texto, com os dizeres “Diploma não é necessário para trabalhar como Jornalista. Faça um Curso Rápido, apenas R$ 40”. Com indisfarçável objetivo, o artigo traz comentários como “agora, temos essas iniciativas parlamentares vindo na contramão da História. Na remota hipótese de prosperarem, serão julgadas inconstitucionais pelo Supremo, que já definiu categoricamente a questão”. Entre outras preciosidades há também a avaliação de que nas decisões do STF “houve perfeita coerência entre os dois julgamentos – da Lei de Imprensa e da exigência do diploma – e o coroamento do espírito democrático que queremos para nosso país”. Tentando desqualificar o esforço que vem sendo desenvolvido no parlamento e na sociedade para superar os efeitos nefastos da decisão do STF sobre o diploma, e novamente buscando confundir o exercício de profissão regulamentada com o cerceamento à liberdade de expressão, vem o ataque final: “Não faz sentido e será perda de tempo – diante do claro posicionamento do STF em favor da plena liberdade de expressão – tentar a volta da exigência do diploma para o exercício do jornalismo.
Vamos olhar para frente e concentrar nossos esforços e energia na modernização do país e na consolidação dos princípios democráticos”. O artigo/editorial da presidente da ANJ foi publicado simultaneamente em dezenas de jornais de Norte a Sul do Brasil. “É uma demonstração de força absurda e que tem um claro propósito coercitivo. Um caso de genocídio da opinião contrária que deveria ser denunciado em fóruns internacionais de direitos humanos”, protesta o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade.
Os patrões vendem ao distinto público uma falsa e hipócrita imagem de defensores das liberdades democráticas. Escondem, no entanto, seus verdadeiros propósitos: achatar salários e impor condições indignas de trabalho aos jornalistas e demais trabalhadores da mídia. Jornalistas mobilizados
A Fenaj já emitiu orientações aos sindicatos de jornalistas filiados sobre a questão. O apoio de praticamente todos os parlamentares dos estados do Rio de Janeiro e Ceará, que são membros da Comissão da Câmara, já foi anunciado. Também os representantes de Goiás na CCJ – Rubens Otoni (PT) e João Campos (PSDB) – comprometeram-se a votar a favor da PEC. Além disso, a deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO), autora do requerimento que levou à primeira audiência pública na Câmara, está trabalhando ativamente junto à bancada tucana na Câmara para que a PEC seja aprovada. Em BH, 30 vereadores apoiam a volta do diploma.
O senador democrata goiano Demóstenes Torres, presidente da CCJ, também afirmou que é solidário à luta dos jornalistas brasileiros pelo restabelecimento da exigência do diploma em Jornalismo como requisito básico para o exercício profissional. Em contato com o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Goiás e vice-presidente Centro-Oeste da Fenaj, Luiz Spada, o senador disse que está à disposição da Federação e dos jornalistas para garantir a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 33/09, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). Torres esclareceu que assim que o relator da PEC, Inácio Arruda (PCdoB/CE),concluir seu parecer, estará pronto para garantir a votação da proposta na CCJ. Relator é favorável à PEC O relatório do deputado Maurício Rands (PT/PE) à CCJC da Câmara dos Deputados sobre PEC 386/09 (Proposta de Emenda à Constituição) dos Jornalistas é favorável à regulamentação e organização da categoria e deve ser votado nesta quarta-feira, 21. No relatório, já entregue à CCJC, Rands entende que a PEC que estabelece a necessidade de curso superior em Jornalismo para o exercício da profissão não fere nenhuma cláusula inviolável do texto da Constituição Nacional. Ele também reconhece que a pressão da categoria junto aos deputados será decisiva na votação. A CCJC da Câmara Federal aprovou em 7 de outubro requerimento do deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL) para a realização de audiência pública sobre a volta do diploma de Jornalismo.
A audiência foi realizada na quinta-feira, dia 15, no Plenário 1 do Anexo II da Câmara dos Deputados. Estiveram presentes o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade, e representantes da OAB, ANJ e Abert. Segundo a presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma, deputada Rebecca Garcia (PP-AM), a votação da PEC deveria ocorrer até o dia 20, sendo adiata para esta quarta-feira, 21, e novamente suspensa. A exigência de formação superior adequada para o exercício da profissão visa qualificar os profissionais de jornalismo e não exclui o direito à liberdade de expressão. A suspensão da exigência do diploma pelo Supremo Tribunal Federal (STF) decorreu de manobras de uma minoria interessada em desqualificar a informação no país. A categoria deve enviar e-mails ou telefonar para os deputados federais, no sentido de apoiarem a PEC do diploma. A volta da obrigatoriedade do curso superior de Jornalismo é fundamental para o exercício digno da profissão.
Por Fenaj
A mobilização da categoria para sensibilizar os parlamentares continua sendo a prioridade da Fenaj e dos sindicatos de jornalistas de todo o país. Afinal, o esforço em contrário pela manutenção da decisão do STF que extinguiu a exigência do diploma de Jornalismo tem movimentado representantes do pensamento empresarial de comunicação nos últimos dias.
Nas duas audiências na Câmara e uma no Senado que antecederam a do dia 15 deste mês, promovida pela CCJC, os representantes de entidades empresariais de comunicação não compareceram. Percebendo a ampliação dos apoios parlamentares à restauração da exigência do diploma, marcaram presença na semana passada. A principal pérola do esforço de influenciar a apreciação da PEC 386/09 na CCJC foi o artigo Diploma de jornalista: uma questão já decidida, assinado pela presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Judith Brito, amplamente divulgado por diversos veículos de comunicação nesta terça-feira, dia 20.
No site Comunique-se, que registrou ao final, em negrito e itálico, que “este é um artigo com a opinião do autor e não traduz o pensamento do Comunique-se”, havia um anúncio ao lado do texto, com os dizeres “Diploma não é necessário para trabalhar como Jornalista. Faça um Curso Rápido, apenas R$ 40”. Com indisfarçável objetivo, o artigo traz comentários como “agora, temos essas iniciativas parlamentares vindo na contramão da História. Na remota hipótese de prosperarem, serão julgadas inconstitucionais pelo Supremo, que já definiu categoricamente a questão”. Entre outras preciosidades há também a avaliação de que nas decisões do STF “houve perfeita coerência entre os dois julgamentos – da Lei de Imprensa e da exigência do diploma – e o coroamento do espírito democrático que queremos para nosso país”. Tentando desqualificar o esforço que vem sendo desenvolvido no parlamento e na sociedade para superar os efeitos nefastos da decisão do STF sobre o diploma, e novamente buscando confundir o exercício de profissão regulamentada com o cerceamento à liberdade de expressão, vem o ataque final: “Não faz sentido e será perda de tempo – diante do claro posicionamento do STF em favor da plena liberdade de expressão – tentar a volta da exigência do diploma para o exercício do jornalismo.
Vamos olhar para frente e concentrar nossos esforços e energia na modernização do país e na consolidação dos princípios democráticos”. O artigo/editorial da presidente da ANJ foi publicado simultaneamente em dezenas de jornais de Norte a Sul do Brasil. “É uma demonstração de força absurda e que tem um claro propósito coercitivo. Um caso de genocídio da opinião contrária que deveria ser denunciado em fóruns internacionais de direitos humanos”, protesta o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade.
Os patrões vendem ao distinto público uma falsa e hipócrita imagem de defensores das liberdades democráticas. Escondem, no entanto, seus verdadeiros propósitos: achatar salários e impor condições indignas de trabalho aos jornalistas e demais trabalhadores da mídia. Jornalistas mobilizados
A Fenaj já emitiu orientações aos sindicatos de jornalistas filiados sobre a questão. O apoio de praticamente todos os parlamentares dos estados do Rio de Janeiro e Ceará, que são membros da Comissão da Câmara, já foi anunciado. Também os representantes de Goiás na CCJ – Rubens Otoni (PT) e João Campos (PSDB) – comprometeram-se a votar a favor da PEC. Além disso, a deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO), autora do requerimento que levou à primeira audiência pública na Câmara, está trabalhando ativamente junto à bancada tucana na Câmara para que a PEC seja aprovada. Em BH, 30 vereadores apoiam a volta do diploma.
O senador democrata goiano Demóstenes Torres, presidente da CCJ, também afirmou que é solidário à luta dos jornalistas brasileiros pelo restabelecimento da exigência do diploma em Jornalismo como requisito básico para o exercício profissional. Em contato com o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Goiás e vice-presidente Centro-Oeste da Fenaj, Luiz Spada, o senador disse que está à disposição da Federação e dos jornalistas para garantir a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 33/09, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). Torres esclareceu que assim que o relator da PEC, Inácio Arruda (PCdoB/CE),concluir seu parecer, estará pronto para garantir a votação da proposta na CCJ. Relator é favorável à PEC O relatório do deputado Maurício Rands (PT/PE) à CCJC da Câmara dos Deputados sobre PEC 386/09 (Proposta de Emenda à Constituição) dos Jornalistas é favorável à regulamentação e organização da categoria e deve ser votado nesta quarta-feira, 21. No relatório, já entregue à CCJC, Rands entende que a PEC que estabelece a necessidade de curso superior em Jornalismo para o exercício da profissão não fere nenhuma cláusula inviolável do texto da Constituição Nacional. Ele também reconhece que a pressão da categoria junto aos deputados será decisiva na votação. A CCJC da Câmara Federal aprovou em 7 de outubro requerimento do deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL) para a realização de audiência pública sobre a volta do diploma de Jornalismo.
A audiência foi realizada na quinta-feira, dia 15, no Plenário 1 do Anexo II da Câmara dos Deputados. Estiveram presentes o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade, e representantes da OAB, ANJ e Abert. Segundo a presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma, deputada Rebecca Garcia (PP-AM), a votação da PEC deveria ocorrer até o dia 20, sendo adiata para esta quarta-feira, 21, e novamente suspensa. A exigência de formação superior adequada para o exercício da profissão visa qualificar os profissionais de jornalismo e não exclui o direito à liberdade de expressão. A suspensão da exigência do diploma pelo Supremo Tribunal Federal (STF) decorreu de manobras de uma minoria interessada em desqualificar a informação no país. A categoria deve enviar e-mails ou telefonar para os deputados federais, no sentido de apoiarem a PEC do diploma. A volta da obrigatoriedade do curso superior de Jornalismo é fundamental para o exercício digno da profissão.
Por Fenaj
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
DIPLOMA PARA JORNALISTA
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pode votar, já nesta quarta-feira (21), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 386/09, que restabelece a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. O parecer do relator, deputado Maurício Rands (PT-PE), pela admissibilidade da PEC, foi lido na comissão, mas um pedido de vista adiou sua votação até esta semana.
O deputado Maurício Quintela Lessa (PR-AL) explicou que pediu vista para aguardar o debate desta quinta-feira na comissão, em que foram ouvidos representantes das empresas do setor de comunicação, a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Mas na próxima semana a PEC estará pronta para entrar na pauta, dependendo do interesse dos deputados em votá-la", disse.
Há quatro meses, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por oito votos a um, que o diploma universitário não é obrigatório para o exercício da profissão de jornalista. Segundo os ministros, a obrigatoriedade do diploma pode ferir a liberdade de expressão, um direito constitucional.
Para o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade, a regulamentação da profissão não limita o acesso aos meios de comunicação. Segundo ele, todos os dias, 40% do espaço editorial dos jornais é escrito por pessoas que não são jornalistas, mas que emitem opinião por meio de colunas e artigos assinados.
Liberdade de expressão
O representante da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Rodrigo Kaufmann, argumentou que não se trata de uma decisão apressada do Supremo, que fez considerações sobre cláusulas pétreas, e decidiu que uma lei não pode criar uma limitação para um direito fundamental, como a liberdade de expressão. "A liberdade irrestrita para o exercício de jornalismo é a consolidação de um entendimento que se tem há alguns anos", explicou.
Fonte: O Progresso
O deputado Maurício Quintela Lessa (PR-AL) explicou que pediu vista para aguardar o debate desta quinta-feira na comissão, em que foram ouvidos representantes das empresas do setor de comunicação, a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Mas na próxima semana a PEC estará pronta para entrar na pauta, dependendo do interesse dos deputados em votá-la", disse.
Há quatro meses, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por oito votos a um, que o diploma universitário não é obrigatório para o exercício da profissão de jornalista. Segundo os ministros, a obrigatoriedade do diploma pode ferir a liberdade de expressão, um direito constitucional.
Para o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade, a regulamentação da profissão não limita o acesso aos meios de comunicação. Segundo ele, todos os dias, 40% do espaço editorial dos jornais é escrito por pessoas que não são jornalistas, mas que emitem opinião por meio de colunas e artigos assinados.
Liberdade de expressão
O representante da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Rodrigo Kaufmann, argumentou que não se trata de uma decisão apressada do Supremo, que fez considerações sobre cláusulas pétreas, e decidiu que uma lei não pode criar uma limitação para um direito fundamental, como a liberdade de expressão. "A liberdade irrestrita para o exercício de jornalismo é a consolidação de um entendimento que se tem há alguns anos", explicou.
Fonte: O Progresso
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
ANÁLISE FILOSÓFICA DO H1N1
Há poucos dias fomos alarmados com a confirmação de casos de Influenza A H1N1 ( gripe suína, como é popularmente conhecida, apesar dos porcos não terem nada a ver com isso...! ) aqui em Barra do Garças, o que levou à suspensão das aulas em todas as instituições educacionais do município e adjacências.
Mas, vocês perceberam que o que está sendo suspensa mesmo é a afetividade?
Parece estranha essa afirmação, mas vamos analisar as formas de contágio desta doença:
1) Evite locais com acúmulo de pessoas: ou seja, não se aglomerem mais. Reunião de condomínio, festinhas, barzinho, podem esquecer. Quer beber? Fazer festinha? Agora tudo terá que ser por vídeo conferência...
2) Evite contato direto com pessoas infectadas: mas como? Ninguém vem com uma identificação na "testa" dizendo: "eu tenho o H1N1, não se aproxime !". Aí o jeito é fugir do sujeito que der o primeiro espirro. Espirrou, cai fora. E faça isso rapidinho, sem respirar e com os olhos fechados para evitar o contato. Meta também as mãos no bolso para não ser atingido( deve ser uma cena muito hilária ver um sujeito correndo, de olhos fechados, lábios selados e com as mãos no bolso.)...
3) Use máscaras de proteção: pronto ! A Ninja do Funk e a Feiticeira estão em alta. Entretanto, a máscara proporciona muitos benefícios. Por exemplo, mulher feia pode aperfeiçoar o "disfarce" colocando um óculos escuro. Se o camarada na hora "h" pedir para retirar a máscara, pode usar o argumento do "sexo seguro" e sem gripe. Fico agora imaginando o novo slogan na TV: Faça sexo seguro, use camisinha e máscara de proteção ( acho que daqui uns anos teremos que colocar armadura para transarmos)...
4) Lave sempre as mãos com sabão e/ou álcool gel: Atenção pessoal: álcool gel ! Qualquer outro produto derivado de álcool não serve. E cerveja e outros drinques etílicos não são para serem usados de forma tão inútil. Use-os para uma lavagem interna. Mas não exagerem, porque senão todas as medidas vão por "água abaixo", sabem por quê?
Mas, vocês perceberam que o que está sendo suspensa mesmo é a afetividade?
Parece estranha essa afirmação, mas vamos analisar as formas de contágio desta doença:
1) Evite locais com acúmulo de pessoas: ou seja, não se aglomerem mais. Reunião de condomínio, festinhas, barzinho, podem esquecer. Quer beber? Fazer festinha? Agora tudo terá que ser por vídeo conferência...
2) Evite contato direto com pessoas infectadas: mas como? Ninguém vem com uma identificação na "testa" dizendo: "eu tenho o H1N1, não se aproxime !". Aí o jeito é fugir do sujeito que der o primeiro espirro. Espirrou, cai fora. E faça isso rapidinho, sem respirar e com os olhos fechados para evitar o contato. Meta também as mãos no bolso para não ser atingido( deve ser uma cena muito hilária ver um sujeito correndo, de olhos fechados, lábios selados e com as mãos no bolso.)...
3) Use máscaras de proteção: pronto ! A Ninja do Funk e a Feiticeira estão em alta. Entretanto, a máscara proporciona muitos benefícios. Por exemplo, mulher feia pode aperfeiçoar o "disfarce" colocando um óculos escuro. Se o camarada na hora "h" pedir para retirar a máscara, pode usar o argumento do "sexo seguro" e sem gripe. Fico agora imaginando o novo slogan na TV: Faça sexo seguro, use camisinha e máscara de proteção ( acho que daqui uns anos teremos que colocar armadura para transarmos)...
4) Lave sempre as mãos com sabão e/ou álcool gel: Atenção pessoal: álcool gel ! Qualquer outro produto derivado de álcool não serve. E cerveja e outros drinques etílicos não são para serem usados de forma tão inútil. Use-os para uma lavagem interna. Mas não exagerem, porque senão todas as medidas vão por "água abaixo", sabem por quê?
- O sujeito quando bebe demais procura boteco movimentado ( lá se foi a precaução número 1 ) ;
- conversa bem pertinho com todo mundo ( adeus número 2 ) ;
- pega qualquer mulher, com máscara ou sem ( bye bye número 3 ) ;
- não se importa com a higiene pessoal .
Portanto, concluimos que a maior prevenção contra o H1N1 é evitar os botecos, barzinhos, bodegas, botequins e estabelecimentos afins. Ressaca você sara com um remedinho, gripe suína é outra história...
Por Adilson Barbosa " China" - 2º semestre COMUNICAÇÃO SOCIAL- Jornalismo CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA- UFMT.
sábado, 19 de setembro de 2009
Jornalista: Ser ou não ser, eis a dúvida...
Há dias estamos convivendo com uma situação que nos deixa profundamente preocupados com a incerteza da absorção ou não, no mercado de trabalho, de muitos profissionais formados na área de Comunicação Social. E agradecemos esse "choque" ao Sr. Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal que, em seu discurso ( ou seria justificativa ) , comparou-nos a cozinheiros práticos, os quais não necessitam de diploma para exercer uma profissão.
Talvez, se dar uma informação apurada, com a preocupação da veracidade dos fatos, imparcial e profissional, seja a mesma ação de fritar um ovo, acredito que, realmente, não há interesse de nossos magistrados em qualificar a opinião pública.
Para engrossar ainda mais esse "angú", temos que suportar os "sem diplomas" da imprensa, ironizarem aos acadêmicos, acreditando que agora é perda de tempo ter um diploma específico na área.
Honestamente, começo a concordar com eles. Não existe e não há a necessidade de possuir um diploma para ser bom, nem na área jornalística ou outras tantas em que a prática pode superar a teoria. Mas, fundamental é a necessidade de ser bom, ou melhor, ótimo naquilo que se quer mostrar. Os maus profissionais não sobreviverão à maré da informação e da cobrança popular quando estas requererem qualidade e objetividade. Nós estamos aprendendo o "caminho das pedras", mas e eles ? Estão buscando esse caminho ou serão as próprias "pedras" ?
Talvez, se dar uma informação apurada, com a preocupação da veracidade dos fatos, imparcial e profissional, seja a mesma ação de fritar um ovo, acredito que, realmente, não há interesse de nossos magistrados em qualificar a opinião pública.
Para engrossar ainda mais esse "angú", temos que suportar os "sem diplomas" da imprensa, ironizarem aos acadêmicos, acreditando que agora é perda de tempo ter um diploma específico na área.
Honestamente, começo a concordar com eles. Não existe e não há a necessidade de possuir um diploma para ser bom, nem na área jornalística ou outras tantas em que a prática pode superar a teoria. Mas, fundamental é a necessidade de ser bom, ou melhor, ótimo naquilo que se quer mostrar. Os maus profissionais não sobreviverão à maré da informação e da cobrança popular quando estas requererem qualidade e objetividade. Nós estamos aprendendo o "caminho das pedras", mas e eles ? Estão buscando esse caminho ou serão as próprias "pedras" ?
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Match Point
O telefonema do supervisor Benedito Crispe para as integrantes da equipe do Osasco/Finasa na noite da última segunda-feira, significou não somente o fim de uma história de 20 anos de Superliga de Vôlei feminino, mas um abalo na estrutura de atletas que tão bem representaram e representam nosso país no cenário mundial. Carol Albuquerque, Sassá, Thaísa e Paula Pequeno são as mais novas "famosas desempregadas" do esporte nacional.
A decisão de extinguir a categoria principal da Superliga teria partido da diretoria, descontente com mais uma derrota da equipe para o Rio de Janeiro, do treinador Bernardinho.
Como contra-medida, a direção do Osaco declarou que manterá as categorias de base.
" Isso não adianta, já que elas vão embora quando crescerem", desabafou a levantadora gaúcha Carol Albuquerque, afirmando, ainda, se tratar de uma grande contradição a atitude da diretoria da equipe paulista.
O técnico Zé Roberto, da seleção brasileira, demonstrou preocupação com o destino das jogadoras, já que em recente lista de convocação para o torneio de Montreaux, na França, 07 das 18 jogadoras relacionadas, são do Osasco/Finasa:
- Essa era a melhor estrutura que já existiu no Brasil. Fico amargurado. Perde o vôlei como um todo, perde a seleção brasileira.
O Osasco/Finasa foi tricampeão da Superliga e participou das últimas oito finais do torneio.
Decisões como estas, em época de visita do COI ( Comitê Olímpico Internacional ), vêm de encontro aos esforços empreendidos em transmitir uma boa impressão da situação do esporte nacional e coloca em "xeque" a nossa capacidade de sediar um evento esportivo de tamanha importância. Com a palavra a diretoria do Osasco/Finasa.
Por Adilson Chin@. ( 1º semestre de Comunicação Social - Jornalismo- UFMT).
A decisão de extinguir a categoria principal da Superliga teria partido da diretoria, descontente com mais uma derrota da equipe para o Rio de Janeiro, do treinador Bernardinho.
Como contra-medida, a direção do Osaco declarou que manterá as categorias de base.
" Isso não adianta, já que elas vão embora quando crescerem", desabafou a levantadora gaúcha Carol Albuquerque, afirmando, ainda, se tratar de uma grande contradição a atitude da diretoria da equipe paulista.
O técnico Zé Roberto, da seleção brasileira, demonstrou preocupação com o destino das jogadoras, já que em recente lista de convocação para o torneio de Montreaux, na França, 07 das 18 jogadoras relacionadas, são do Osasco/Finasa:
- Essa era a melhor estrutura que já existiu no Brasil. Fico amargurado. Perde o vôlei como um todo, perde a seleção brasileira.
O Osasco/Finasa foi tricampeão da Superliga e participou das últimas oito finais do torneio.
Decisões como estas, em época de visita do COI ( Comitê Olímpico Internacional ), vêm de encontro aos esforços empreendidos em transmitir uma boa impressão da situação do esporte nacional e coloca em "xeque" a nossa capacidade de sediar um evento esportivo de tamanha importância. Com a palavra a diretoria do Osasco/Finasa.
Por Adilson Chin@. ( 1º semestre de Comunicação Social - Jornalismo- UFMT).
quarta-feira, 15 de abril de 2009
No caminho tinha uma pedra...
Aqui cabe um poema de Carlos Drummond de Andrade : " No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha um pedra no meio do caminho...".
A "pedra", esse pedaço de rocha inerte e insensível, muda com o passar dos anos, mas somente em consequência de fatores externos. Fatores estes que podem ser brandos e demorados ou intensos e rápidos, não dando chance de auto-defesa.
A "pedra" é peça fundamental na edificação, na sustentação e no fortalecimento de qualquer estrutura, portanto, a "pedra" necessita acordar e começar a agir em prol daqueles que a elegeram para governar, administrar e fomentar a socidade de ações básicas, a começar, por exemplo, no tapamento dos buracos que dão acesso às instiuições de ensino federal, em Pontal do Araguaia e Barra do Garças.
A "pedra" foi citada até por Jesus em duas situações: na primeira, pediu que "atirasse" a primeira aquele que nunca tivesse pecado. Na segunda, declarou ao discípulo Pedro que ele seria a pedra que edificaria a sua Igreja.
Dois exemplos da importância dela nos fatos e acontecimentos do homem.
É hora de agir. É hora de exigir. Mas sobretudo, também, é hora de refletir em quem votamos e para quê votamos.
Vamos, tome uma atitude ! Ou vai ficar aí parado feito uma "pedra" ?
Por Adilson Chin@. ( 1º semestre de Comunicação Social - Jornalismo ).
domingo, 5 de abril de 2009
ESPORTE: mais que ESPETACULAR
A equipe da Globo, composta pelo repórter Régis Rösing, pelo produtor Rafael Pirrho e pelo cinegrafista Lafayette Dias, nos brindaram com uma reportagem no programa ESPORTE ESPETACULAR sobre Ruanda, onde acompanharam uma partida pelas eliminatórias da Copa do Mundo entre a seleção daquele país e da Argélia.
Mas a maior partida foi disputada há quinze anos atrás quando os hutus assasinaram, covardemente, mais de 800 mil tutsis ( esta história foi contada até mesmo pelo cinema, no filme Hotel Ruanda- distribuido pela Imagem Films ).
Cenas Dantescas do genocídio e o testemunho de sobreviventes, nos deram a exata dimensão de até onde o homem pode chegar.
Entretanto, em meio a tantas histórias de tristeza e perdas, um fator foi determinante para unir essas duas etnias: o esporte. E não somente como meio de atividade física, mas também de resgate e respeito. Vai muito mais além do que podemos imaginar. É como um pedido "implícito" de perdão e um grito de "basta".
Ver hutus e tutsis unidos, defendendo a mesma seleção, me fez lembrar de uma frase de Richard de Vos: " Poucas coisas no mundo são mais poderosas que um impulso positivo - um sorriso. Um mundo de otimismo e esperança, um 'você consegue' quando as coisas estão difíceis."
E o sorriso naqueles rostos, misturado a cenas de um país que se reconstroe e crianças que brincam com uma bola costurada com couro e panos, me deu a exata dimensão da importância do esporte como um momento mágico, onde diferenças são esquecidas e o que vale é ser igual, não apenas pela cor da pele ou pelo uniforme,mas, sobretudo, pela vontade comum em vencer a um inimigo que vai muito além do adversário: a "intolerância".
Por Adilson "China".
Mas a maior partida foi disputada há quinze anos atrás quando os hutus assasinaram, covardemente, mais de 800 mil tutsis ( esta história foi contada até mesmo pelo cinema, no filme Hotel Ruanda- distribuido pela Imagem Films ).
Cenas Dantescas do genocídio e o testemunho de sobreviventes, nos deram a exata dimensão de até onde o homem pode chegar.
Entretanto, em meio a tantas histórias de tristeza e perdas, um fator foi determinante para unir essas duas etnias: o esporte. E não somente como meio de atividade física, mas também de resgate e respeito. Vai muito mais além do que podemos imaginar. É como um pedido "implícito" de perdão e um grito de "basta".
Ver hutus e tutsis unidos, defendendo a mesma seleção, me fez lembrar de uma frase de Richard de Vos: " Poucas coisas no mundo são mais poderosas que um impulso positivo - um sorriso. Um mundo de otimismo e esperança, um 'você consegue' quando as coisas estão difíceis."
E o sorriso naqueles rostos, misturado a cenas de um país que se reconstroe e crianças que brincam com uma bola costurada com couro e panos, me deu a exata dimensão da importância do esporte como um momento mágico, onde diferenças são esquecidas e o que vale é ser igual, não apenas pela cor da pele ou pelo uniforme,mas, sobretudo, pela vontade comum em vencer a um inimigo que vai muito além do adversário: a "intolerância".
Por Adilson "China".
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